POLICIAL: JOVEM DE 26 ANOS FOI EXECUTADO COM VÁRIOS TIROS EM PONTO NOVO

novembro 08, 2021

Jovem, conhecido popularmente por Lomarck, 26 anos, foi assassinado com diversos disparos de arma de fogo, na manhã deste domingo (07/11), na Travessa Josino Thiago, em Ponto Novo.

De acordo com informações da Itapicuru FM, 03 homens armados chegaram ao local, se aproximaram da vítima e efetuaram vários tiros, sem chance de defesa Lomarck faleceu no local.

A polícia isolou a área e acionou o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar a perícia e remoção do corpo.

Até a publicação desta reportagem, não noticiada informações sobre autoria e motivação do crime.


Jacaré Notícias

6º BPM EM ABORDAGENS ENCONTRA SACOLA COM PAPELOTES DE COCAÍNA NA ZONA RURAL DE FILADÉLFIA

novembro 08, 2021

A guarnição da 5ª CIA realizava rondas pelo Povoado do Carrapato nesse domingo 07, e em abordagem a um bar, em área externa uma sacola plástica contendo 21 papelotes de substância análoga a cocaína, sendo o autor / proprietário não identificado. O material foi apresentado na delegacia em senhor do Bonfim para adoção das medidas cabíveis.


PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Itiúba-BA: Jovem foi assassinado a tiros no Bairro do Alto

outubro 31, 2021



Um Jovem identificado como Reginaldo de Jesus Sousa, conhecido pelo apelido Negão, foi assassinado a tiros na manhã deste domingo, 31 de outubro de 2021, no Bairro do Alto em ITIÚBA.

Segundo informações extra – oficiais, dois homens, teriam chegado a pé na residência que fica em uma rua sem saída e efetuado diversos disparos a queima roupa contra o homem que veio a óbito no local.

O homem que é morador do Bairro do Alto estaria na sua residência com a esposa e o filho. Após o crime os assassinos teriam fugido.

Ainda segundo informações, não haviam pessoas na rua onde o assassinato aconteceu, devido a uma competição esportiva que acontecia no bairro do Alto.

O Instituto Médico Legal – IML esteve no local, a Polícia investiga o crime, mas até o momento ninguém foi preso e não se sabe a motivação.

Compartilhado de Cidade em Notícias

Presidente eleita do PSOL na Bahia quer ampliar atuação do partido em prefeituras e no Governo do Estado

setembro 15, 2021

Elze Fachinetti entrou na história da sigla por ser a primeira mulher a assumir a presidência estadual

Eleita no último domingo (13), como a primeira mulher na história a assumir a presidência estadual do PSOL na Bahia, Elze Fachinetti disse ao Portal M! que tem como bandeira ampliar o partido, tanto em prefeituras como no Governo do Estado.

"Faço parte de uma ascendência que vem disposta a ampliar a interiorização e servir com o crescimento do partido. Vamos conversar com pessoas de esquerda, que não estão satisfeitas no atual quadro e temos o interesse de que as pessoas cresçam para ocupar prefeituras, governos e ampliar o partido. Esse é um dos principais compromissos que colocamos para ampliar o diálogo", disse.

Militante há sete anos na sigla, a estudante de Psicologia, também formada em administração financeira, Elze se dedicou às manifestações do passe livre, manifestações dos sem teto, ajudando na parte organizacional do partido e na militância cultural.

Para ela, sua eleição quebra paradigmas e ainda terá que "superar muitas barreiras do machismo".

"Muito feliz em ser a primeira a mulher a assumir quebrando o paradigma dentro do partido. Todos ficaram muito surpresos, porque eu era uma figura de posição operacional e fico muita honrada em representar as mulheres e sei que ainda vou ter que superar muitas barreiras do machismo", pontuou.

"Sei que vai ser uma batalha intensa, mas estou preparada representando o coletivo até porque é um cargo originalmente ocupado por homens e ainda causa um pouco de estranheza", completou.

Elze ressaltou ainda que o processo de pacificar o partido terá início ainda nesta semana, no encontro programado com os candidatos derrotados nas eleições internas.

"Temos que nos organizar e cumprir as primeiras tarefas para a escolha dos cargos e correntes, ajustar a situação administrativa do partido e elaborar um planejamento. A mente da militância já começa a se voltar fora da disputa. Vamos organizar ainda nesta semana uma reunião com todos", ressaltou.

Questionada sobre como ela avalia a atuação do governador Rui Costa (PT) à frente do estado há oito anos, a presidente do PSOL disse que há muitas questões que a proposta da esquerda está "longe de ser progressista".

"A Bahia há muitos anos vem se edificando entre a direita carlista e a uma proposta social liberal capitaneada pelo PT. Nos últimos anos essa proposta piorou muito nos municípios, longe de ser progressista. Tudo isso nos leva a apresentar candidatos para o governo e senado com um programa realmente de esquerda. Há muitas questões que pontuamos sobre a Educação e Segurança Pública que o governo deixa a desejar", afirmou.

Com a afirmação, Elze Fachinetti confirmou uma chapa majoritária do PSOL concorrendo ao governo em 2022.

"Teremos candidato próprio. Temos alguns nomes, mas a definição será em conjunto quando houver a conferência eleitoral", finalizou.

Fonte: Muita Informação

https://muitainformacao.com.br/post/40994-nova-presidente-do-psol-na-bahia-quer-ampliar-atuacao-do-partido-em-prefeituras-e-no-governo-do-estado-

Coletivo Independentes - PSOL elege primeira mulher para a presidência estadual na Bahia

setembro 13, 2021

O 7° Congresso Estadual do PSOL na Bahia elegeu, pela primeira vez na história do partido na Bahia, uma mulher para assumir a presidência estadual da sigla.

A Chapa da oposição, que levou 58% dos votos, elegeu Elze Fachinetti do (Coletivo Independentes) ao comando partidário.

A chapa “PSOL Popular” liderada pelo então presidente, Fábio Nogueira, e por Ronaldo Santos, obteve 36% dos votos. Os demais 6% foram direcionamento à chapa denominada Semente.

Elze frisou a importância de ser a primeira mulher na posição, e de assumir o partido na Bahia em um momento que "requer unidade" para combater o "avanço da extrema-direita" no país

"Ser a primeira mulher presidenta do PSOL Bahia é uma honra e grande alegria, mas quero destacar a importância da Chapa de Oposição neste momento em que temos como prioridade fortalecer o PSOL em todo o Estado, com um forte trabalho de interiorização do partido e uma verdadeira transformação social na Bahia. Especialmente, neste momento de tantas perdas de direitos que requer unidade na luta contra o avanço da extrema-direita e do golpismo no Brasil", ressaltou.

Governo Bolsonaro deixa vencer R$ 243 milhões em vacinas, testes e remédios

setembro 06, 2021
Nos últimos meses, Bolsonaro e ao menos oito ministros de seu governo foram infectados pelo coronavírus. (Foto: Reprodução)


O Ministério da Saúde deixou vencer a validade de um estoque de medicamentos, vacinas, testes de diagnóstico e outros itens que, ao todo, são avaliados em mais de R$ 240 milhões. Agora, todos esses produtos devem ser incinerados.

O cemitério de insumos do SUS está em Guarulhos (SP), no centro de distribuição logística da pasta. Ali estão 3,7 milhões de itens que começaram a vencer há mais de três anos. Quase todos expiraram durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).

Todo o estoque é mantido em sigilo pelo ministério. A pasta usa documento interno de 2018 para negar pedidos de acesso aos dados sobre produtos armazenados ou vencidos, argumento já apontado como inadequado pela CGU (Controladoria-Geral da União).

Mas a Folha teve acesso a tabelas do ministério com dados sobre os itens, número de lote, data de validade e valor pago pelo governo. A lista de produtos vencidos inclui, por exemplo, 820 mil canetas de insulina, suficientes para 235 mil pacientes com diabetes durante um mês. Valor: R$ 10 milhões.

O governo Bolsonaro também perdeu frascos para aplicação de 12 milhões de vacinas para gripe, BCG, hepatite B (quase 6 milhões de doses), varicela, entre outras doenças, no momento em que despencam as taxas de cobertura vacinal no Brasil. Só esse lote é avaliado em R$ 50 milhões.

Os produtos vencidos também seriam destinados a pacientes do SUS com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose, doenças raras, esquizofrenia, artrite reumatoide, transplantados e problemas renais, entre outras situações.

Alguns itens que serão incinerados estão em falta nos postos de saúde.

No fim de agosto, o governo da Bahia reclamou do atraso na entrega de medicamentos pelo ministério, como o metotrexato, usado para alguns tipos de câncer. Há 24 mil frascos-ampola vencidos no almoxarifado do governo Bolsonaro.

O Ministério da Saúde também guarda cerca de R$ 345 mil em produtos perdidos dos programas de DST/Aids, principalmente testes de diagnóstico, além de R$ 620 mil em insumos para prevenção da malária.

Dados internos do governo mostram que devem ser incinerados mais de R$ 32 milhões em medicamentos comprados por ordem da Justiça. A maior parte desses fármacos é de alto custo e para tratamento de pacientes de doenças raras, uma bandeira do governo. Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) lançou no último dia 31 a “Rarinha”, nova mascote do SUS.

No meio deste estoque há um frasco-ampola de nusinersena, avaliado em R$ 160 mil, e 908 frascos de eculizumab, que custaram R$ 11,8 milhões. São medicamentos usados em dois dos tratamentos mais caros existentes.

Vice-presidente do Instituto Vidas Raras, Amira Awada afirma que há grave desabastecimento e estima que mais de mil pacientes aguardam por remédios.

“O que nós mais escutamos é que somos culpados pelo déficit orçamentário do Ministério da Saúde, mas é a pasta que perde milhões ao deixar medicamentos vencerem. Nós passamos da fase da revolta, estamos sem perspectiva”, disse Awada.

A entidade calcula que 15 milhões de pessoas vivem com doenças raras no Brasil. “Eu nunca vi uma situação tão difícil em 12 anos. Não conseguimos nem falar com eles [representantes do ministério].”

Parte dos medicamentos de doenças raras foi devolvida ao ministério por pacientes que deixaram de usar os produtos ou morreram. A Saúde não respondeu se fez o remanejamento dos fármacos.

O deputado Luis Miranda (DEM-DF), que também teve acesso aos dados, fez questionamentos ao Ministério da Saúde sobre o volume de material desperdiçado. Para o deputado, que denunciou suspeitas de irregularidades na compra da vacina Covaxin à CPI da Covid, os medicamentos vencidos são ainda mais preocupantes.

“A conduta é um escárnio com a saúde do Brasil. Medicamentos e recursos públicos, que poderiam salvar vidas, estão apodrecendo. Qual a razão para a compra desses medicamentos não utilizados? Qual o motivo de mantê-los armazenados depois de vencidos? Enriquecer empresas?”, disse.

Em plena pandemia, o governo Bolsonaro também perdeu cerca de 2 milhões de exames RT-PCR para Covid, avaliados em mais de R$ 77 milhões.

A fabricante fez uma doação de exames da Covid novos à Saúde para repor o estoque vencido, mas o intervalo e a burocracia até a chegada do produto fizeram cair a entrega dos exames ao SUS, como mostrou a Folha.

O ministério ainda guarda 2,2 milhões de exames sem validade para o diagnóstico de dengue, zika e chikungunya, todos vendidos pelo laboratório público Bahiafarma. Estes lotes custaram cerca de R$ 60 milhões e foram interditados em 2019 por ordem da Anvisa. A Saúde não informou se pediu ressarcimento ou reposição destes exames.

Com isso, ao todo, os testes de diagnóstico sem validade respondem por cerca de 60% (R$ 140 milhões) do valor dos insumos vencidos.

O diretor do Dlog (Departamento de Logística) da Saúde, general da reserva Ridauto Fernandes, disse à Folha que a perda de validade de produtos “é sempre indesejável”, mas ocorre “em quase todos os ramos da atividade humana”. Ele afirmou que “não pode comentar” sobre o estoque.

“Em supermercados, todos os dias, há descarte de material por essa razão”, disse o general. “Nos esforçamos para que isso não ocorra”, completou.

Área que atua na ponta da linha da gestão dos insumos, o Dlog ficou sob comando de Roberto Dias, indicado do centrão, durante a maior parte do governo Bolsonaro. Ele só foi exonerado em 29 de junho, após o cabo Luiz Paulo Dominghetti afirmar à Folha que recebeu de Dias cobrança de propina para destravar a venda de vacinas.

Em alguns casos, como de falha do produto ou quando ele é fornecido com validade curta, o governo consegue repor parte do estoque vencido por acordos contratuais com as fabricantes, mas a operação pode atrasar os tratamentos.

Mas há situações de prejuízo total aos cofres públicos e aos pacientes, como no caso das canetas de insulina. Apesar da alta demanda, a Saúde não entregou e vai incinerar cerca de 20% da compra de estreia deste produto no SUS, feita em 2018.

O endocrinologista Fadlo Fraige Filho, presidente da Anad (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes), afirmou que erros cometidos ainda em gestões anteriores à de Queiroga levaram ao atraso na entrega das canetas aos pacientes.

Ele disse que, além de demorar para comprar agulhas para as canetas, o governo exigiu que os produtos fossem liberados em centros especializados e após a apresentação de laudos complexos. “Elas deveriam ser distribuídas como são as (insulinas) regulares, nas unidades básicas, eventualmente no Farmácia Popular”, disse.

Procurada, a Saúde não explicou por que os produtos perderam a validade e qual o tamanho e valor do estoque que conseguiu repor nas negociações com fabricantes. Também não apresentou dados da série histórica dos estoques nem disse qual valor paga para armazenar e descartar os insumos vencidos.

Em nota, a Bahiafarma disse que a diretoria da Anvisa ainda não julgou recurso sobre a interdição dos lotes. Também afirmou que os testes vencidos já começaram a ser recolhidos e que estão estocados em armazéns dos estados. Dados do ministério obtidos pela Folha, porém, apontam que há exames vencidos deste laboratório na central de distribuição do governo federal em Guarulhos.

Para o presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, o estoque é desproporcional. “A situação é gravíssima e precisa ser apurada. Pode derivar não só de má gestão, mas ser ato de improbidade.”

Representante da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Wagner Gastão afirma que o volume de insumos vencidos é sinal de “degradação e desmonte” do ministério.

“É uma máquina complexa, mas a história do ministério não é essa. Sempre há produtos vencidos, mas tem de ser algo residual, senão é indicador grave de ineficiência”, afirma Gastão. Ele também é professor de medicina da Unicamp e ex-secretário-executivo da Saúde (2003 a 2005).

Dados obtidos pela Folha mostram estoque de medicamentos, testes e vacinas vencidos avaliado em mais de R$ 240 milhões. Há cerca de 3,69 milhões de itens, que podem servir a um número muito maior de pessoas no SUS, pois cada frasco de vacina, por exemplo, têm até dezenas de doses.

Produtos vencidos

CGLAB (Coordenação Geral de Laboratórios): R$ 140,73 milhões

Vacinas: R$ 49,59 milhões

Cerca 12 milhões de imunizantes para BCG, gripe, pólio, hepatite B, tetra viral, soros para diversas doenças, além de diluentes

Remédios comprados por ordem judicial: R$ 32,99 milhões

Principalmente medicamentos de alto custo para doenças raras, como eculizumab (HPN) e atalureno (Distrofia Muscular de Duchenne).

Medicamentos excepcionais: R$ 17,72 milhões

Caneta de insulina e tratamentos para hepatite C, esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças

Outros: R$ 1,93 milhão

Hemoderivados, tratamentos de raiva, tuberculose e produtos de prevenção à malária​

Programas de DST/Aids: R$ 420 mil

Da Folha de S.Paulo

Morador de Andorinha que extorquiamulher foi condenado a quase dez anos de prisão.

setembro 06, 2021
Imagem ilustrativa


Um morador do município de Andorinha, foi condenado no ultimo dia 01 de Setembro, a quase dez anos de prisão, por ter extorquido uma mulher, inclusive, obtendo da vitima vantagens de for ilícita por quase dois anos.

O acusado foi preso em flagrante no dia 10 de dezembro de 2020 no município de Andorinha, quando tentava mais um vez, obter vantagem. Segundo a vitima, desde 2018 vinha sofrendo chantagens e ameaças do acusado, que se utiliza da ameaça de divulgar uma gravação de vídeo de cunho sexual entre os dois para obter vantagens financeiras, incluindo carros e valores em dinheiro. A vitima revelou que cedia as ameaças, porque era casa, havia se envolvido com o acusado em um caso extraconjugal, e para salvar o casamento terminava cedendo os pedidos do acusado. Depois de ouvir as partes, o acusado José Milton de Jesus, foi condenado a 09 (nove) anos de reclusão, onde a pena será iniciada em regime fechado.

Fonte: IvanSilva

Câmara de Ilhéus cassa mandato de vereador acusado de “rachadinha”

agosto 30, 2021
Por 18 votos a favor, um voto contra, uma abstenção e uma ausência (a do próprio julgado no momento da votação em plenário) o vereador Luca Lima (PSDB) teve o seu mandato cassado pela Câmara de Ilhéus, na noite desta quarta-feira (25). Lima é o primeiro vereador da história do município a perder o mandato.

A maioria dos vereadores decidiu acompanhar o relatório da Comissão Processante que investigou a quebra de decoro parlamentar. O vereador é acusado da prática de “rachadinha”, assédio moral e sexual, desvio de função dos seus servidores no legislativo para atuação em sua clínica particular que atende a dependentes químicos em Ilhéus.

Servidores do gabinete do vereador denunciaram que eram obrigados a devolver parte dos salários ao parlamentar. No dia 30 de junho a Polícia Civil deflagrou uma operação para investigar o vereador e cumpriu mandados de busca em imóveis do político.

Luca Lima necessitaria de, no mínimo, sete votos para evitar a cassação. Foram cerca de cinco horas de sessão. A segurança da Câmara foi reforçada. Além do movimento no plenário Gilberto Fialho, do lado de fora do Palácio Teodolindo Ferreira, sede do Parlamento, populares exigiam punição rigorosa do vereador denunciado. Depois da leitura do relatório, os vereadores puderam se pronunciar. Depois foi a vez dos advogados de defesa de Luca Lima, que tentaram as últimas cartadas de convencimento antes da votação.

Ao iniciar a votação nominal dos vereadores, o próprio Luca Lima, prevendo a derrota, se retirou do plenário e não acompanhou a decisão dos seus colegas de Câmara.

Fonte: Metro1

Fundo eleitoral terá patamar mínimo de 811 milhões de reais em 2022, diz TSE

agosto 28, 2021

Por Carta Capital/Conteúdo

O dinheiro público usado para financiar campanhas eleitorais terá um patamar mínimo obrigatório de R$ 811,3 milhões. O valor é bem distante dos R$ 5,7 bilhões aprovados pelo Congresso, e vetados pelo presidente Jair Bolsonaro, e também dos R$ 4 bilhões exigidos pelo Centrão. Esse é o entendimento da área técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em resposta a questionamentos feitos pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), e foi informado ao governo.

A cifra corresponde à estimativa de arrecadação oriunda do fim da propaganda partidária no rádio e na TV. A interpretação dos técnicos do TSE contradiz os argumentos usados por Bolsonaro ao vetar o aumento do fundo eleitoral, conhecido como “fundão”, e, ao mesmo tempo, negociar com o Centrão um valor que pode chegar até ao dobro do gasto em 2020. O Executivo prometeu encaminhar um projeto de lei com novas regras, mas ainda não propôs qualquer mudança.

Na semana passada, Bolsonaro rejeitou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que ampliava o fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões em 2022. Com o veto, o montante ficou em aberto e terá de ser estabelecido no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser enviado ao Congresso até 31 de agosto. O valor final poderá ser alterado pelos parlamentares até a votação do projeto, em dezembro.

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou na semana passada que o “fundão” ficaria entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Na Câmara, no entanto, líderes e dirigentes de partidos, como o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), defendem um mínimo de R$ 4 bilhões. Seria o dobro dos R$ 2 bilhões fixados para as campanhas municipais de 2020.

Pela legislação em vigor, a receita do bolo do “fundão” é feita pela arrecadação oriunda do fim da propaganda partidária no rádio e na TV, extinta em 2017, e um porcentual não definido das emendas parlamentares de bancada. Na LDO de 2022, o Congresso tentou incluir nessa receita um pedaço do Orçamento do TSE, o que foi vetado por Bolsonaro.

O valor da renúncia fiscal informado pelo TSE é de R$ 811,3 milhões para o ano que vem. O porcentual das emendas de bancada, que vão totalizar R$ 7,06 bilhões, é algo que o governo deverá estabelecer na LOA. No questionamento ao TSE, Kim Kataguiri pergunta se é possível o governo definir o mínimo possível desse porcentual, como 1%, o que deixaria o fundo eleitoral basicamente com o valor da arrecadação citada na lei.

Os técnicos do TSE deixaram claro que, além dos R$ 811 milhões, não há nenhum dispositivo na lei que obrigue o governo a aumentar o “fundão” para R$ 4 bilhões, após o veto presidencial.

Isso derruba outro argumento de Bolsonaro, que disse diversas vezes ser obrigado a reajustar o fundo eleitoral com base no valor pago nas últimas eleições mais a inflação. “Sim, o Tribunal Superior Eleitoral informou ao Poder Executivo o valor calculado com base no art. 16-C, I, da Lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), que corresponde ao montante de R$ 811.310.345,57”, diz a resposta da área técnica do TSE.

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Fonte: Carta Capital

Fundo eleitoral terá patamar mínimo de 811 milhões de reais em 2022, diz TSE... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/politica/fundo-eleitoral-tera-patamar-minimo-de-811-milhoes-de-reais-em-2022-diz-tse/?utm_source=newsshowcase&utm_medium=gnews&utm_campaign=CDAqKggAIhDo6xzLDCf-OsbKlD9UaYhHKhQICiIQ6Oscywwn_jrGypQ_VGmIRzC31ho&utm_content=rundown. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos

AS ALTERNATIVAS DE BOLSONARO, POR ELE MESMO!

agosto 28, 2021


Bolsonaro vê 3 alternativas para o futuro: 'estar preso, ser morto ou a vitória'

Por ESTADÃO CONTEÚDO
28/08/21 - 13h09

Presidente confirmou presença em atos de 7 de setembro e disse que 'não deseja e nem provoca rupturas, mas que tudo tem um limite'

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 28, esperar que não haja tentativas de conter os movimentos de seus apoiadores previstos para o Dia da Independência, 7 de setembro. Ao discursar em um culto religioso em Goiânia (GO), Bolsonaro disse que "não deseja e nem provoca rupturas, mas que tudo tem um limite" e indicou apoio à presença de líderes evangélicos nas manifestações. O chefe do Executivo ainda repetiu que estará nos atos em Brasília pela manhã e na Avenida Paulista, em São Paulo, à tarde.

"Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossas vidas. Não podemos continuar convivendo com isso. Sei que a grande maioria dos líderes evangélicos vai participar desse movimento de 7 de setembro e assim tem que fazê-lo. Está garantido em nossa Constituição. Espero que não queiram tomar medidas para conter esse movimento. A liberdade de se manifestar, vedado o anonimato, está garantida na nossa Constituição, não depende de regulamentação", disse ele durante culto alusivo ao 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, na capital goiana nesta manhã.

Bolsonaro disse ser "impressionante" como alguns querem evitar o movimento espontâneo da população. Ele afirmou que, durante esses atos, sempre imperou a ordem e o respeito. "o Brasil precisa de paz, precisa de tranquilidade para poder prosseguir. É impressionante como alguns querem evitar esse movimento espontâneo do povo, desse povo que, movimentos outros, quando participou, sempre imperou a ordem, a disciplina, o respeito ao patrimônio, o respeito aos policiais presentes". O presidente citou movimentos que ocorreram durante as eleições de 2020.

Ao longo do discurso, Bolsonaro fez críticas à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender repasses a canais bolsonaristas, voltou a criticar governadores por medidas restritivas impostas por causa da pandemia de covid-19 e a defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento para a doença. Ele novamente falou que o País ainda atravessa a crise sanitária, mas ficar em casa não adianta nada. E afirmou que o governo federal fez "tudo para combater a pandemia" desde o primeiro momento.

"Atravessamos 2020, um ano bastante complicado, onde a pandemia se abateu sobre todo o mundo. O mais fácil seria eu aderir ao politicamente correto, rasgar todos os incisos do artigo 5º da Constituição, onde se fala dos direitos, das garantias e das liberdades individuais. Todos nós nos preocupamos com o vírus, mas a fome e a miséria também matam", afirmou. Ele disse que "muitos tripudiaram" em cima do dispositivo constitucional e criticou medidas como a proibição de participação de cultos e missas impostas por alguns governadores. "Conhecemos ao longo da pandemia protótipos de ditadores no Brasil."

"Todos nós enfrentamos problemas e devemos nos preparar para vencê-los. Nada mais importante que a fé neste momento, buscamos alternativas, não podemos ficar do lado da grande maioria. Para mim, seria muito mais fácil estar do outro lado. Preferi não o lado mais difícil, mas o lado da verdade", afirmou.

Bolsonaro voltou a afirmar que só Deus o tira do posto atual e ironizou que alguns dizem que ele pretende dar um golpe. "Eu já sou presidente. Vou dar um golpe em mim mesmo?". "Não pensem que muitos querem me tirar daqui em nome da volta da normalidade e da democracia. Querem me tirar daqui pelo poder. A abstinência do dinheiro fácil os torna belicosos. Os fazem reunir, os fazem conspirar. Digo uma coisa a eles: Deus me colocou aqui e somente Deus me tira daqui", disse, sendo aplaudido pelos evangélica.

"Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa", disse. "Tem algo mais importante do que nossa vida, é a nossa liberdade", acrescentou".

Bolsonaro cumpre agenda em Goiânia desde ontem, 27. Antes de participar do culto, o presidente provocou aglomeração em torno do local ao cumprimentar e tirar fotos com apoiadores e foi até um estabelecimento onde tomou um caldo de cana. Assim como o presidente, parte da população no local também não estava usando máscara ou utilizava o equipamento de proteção contra a covid-19 de forma indevida. A previsão é que Bolsonaro retorne a Brasília no início da tarde deste sábado.

Canal bolsonarista alvo do TSE e STF recebeu cerca de R$ 200 mil só em publicidade antes de ser excluído do YouTube

agosto 22, 2021

O canal bolsonarista Terça Livre, de Allan dos Santos , atingiu média de ganhos de mais de R $ 22 mil (US $ 4.300) por mês apenas com receita de publicidade no YouTube antes de ter sido tirado do ar em janeiro por infringir reiteradamente os termos de uso da plataforma. Ao todo, literalmente, aproximadamente R $ 180 mil (US $ 34,5 mil) de junho de 2020 a janeiro de 2021.

Os valores se dedicam exclusivamente aos ganhos com o Google AdSense, ferramenta da plataforma que direciona anúncios de empresas a partir de filtros pré-definidos por elas. O Terça Livre ainda recebia mais valores pelo Super Chat, que permite doações durante vidas no YouTube.

Os números constam em balanço feito pelo próprio Terça Livre e anexado ao processo que se move contra o Google pela reativação do canal.

Entre junho de 2020 e janeiro de 2021, o canal teve uma média de US $ 4.300 de ganhos mensais com AdSense no Youtube, tendo atingido seu pico em novembro, com US $ 7.902 (R$ 42.670) apenas naquele mês.

Após a exclusão do canal, com breves reativações no período mediante decisões judiciais, o Terça livre livre pouco mais de US $ 300 entre fevereiro e maio de 2021.

Na semana passada, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, determinou às empresas que administram redes sociais que suspendam os repasses de dinheiro a páginas bolsonaristas investigadas por divulgar notícias falsas .

O canal Terça Livre e o perfil de seu administrador estão entre os canais que não recebem mais pagamentos.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) agora prepara para os próximos meses uma resolução específica para barrar a monetização de canais utilizados para fins políticos durante as atualizações , tanto em nome de candidatos como de apoiadores. A elaboração ainda está em fase inicial.

O influenciador bolsonarista foi alvo duas vezes de operações da Polícia Federal, determinadas pelo Supremo. Na última terça (18), a Procuradoria do DF denunciou ele por incitação ao crime e também crime de ameaça ao ministro Luís Roberto Barroso.

Reportagem do UOL revelou que a quebra de sigilo de Allan dos Santos pela CPI da Covid divulgada o envio de ao menos R $ 109,3 mil em três remessas entre abril e maio deste ano . Os senadores vão investigar se o influenciador bolsonarista irlandês dinheiro do governo federal para divulgar informações falsas a respeito da pandemia da Covid-19.

Mais informações em FOLHA e UOL


Juíza do DF rejeita denúncia contra Lula no caso do sítio de Atibáia

agosto 22, 2021

A juíza federal substituta da 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, rejeitou, em decisão publicada nesse sábado (21/8), denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e todos os outros acusados, como os ex-presidentes da OAS Léo Pinheiro e da Odebrecht Marcelo Odebrecht no caso do sítio de Atibaia.

O Ministério Público Federal (MPF) os denunciou pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na decisão, a magistrada reconheceu a ausência de demonstração da justa causa na ratificação da denúncia após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro, que foi considerado parcial ao julgar o ex-presidente da República.

“Não cabe ao Poder Judiciário atuar como investigador nem como acusador. O magistrado é o fiador do devido processo legal e o garantidor da ampla defesa e do contraditório”, prosseguiu a juíza da 12ª Vara Federal Criminal da SJDF.

Com informações; Metrópoles

Sete senadores gastaram mais em viagens que bancada numerosa do Senado

agosto 22, 2021
VIA METRÓPOLES

Embora ainda gradual, o retorno das atividades presenciais no Senado Federal tem feito parlamentares aumentarem os gastos com viagens. Graças à reabertura do plenário, antes fechado em função da pandemia da Covid-19, e à volta das comissões parlamentares, a Casa despendeu o equivalente a R$ 2.066.117,16 com passagens aéreas e terrestres para os senadores em 2021.

Se mantiver a média, a tendência é que o dinheiro gasto em passagens neste ano supere, já em setembro, os R$ 2,4 milhões despendidos em 2020.

Apesar do crescimento nas despesas, o cenário era esperado, uma vez que, no ano passado, a Casa funcionou de maneira semipresencial. Ou seja, os senadores participavam virtualmente das sessões em seus respectivos estados.

Chama a atenção, porém, o aumento significativo que alguns parlamentares tiveram com locomoção entre um ano e outro. Conforme levantamento feito pelo Metrópoles no Portal da Transparência do Senado, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) lidera as despesas da Casa com viagens.

Os números apontam que o parlamentar havia gastado, até a metade de agosto, o montante de R$ 114.750,50 – R$ 29,3 mil a mais do que em todo o ano passado. O valor despendido pelo senador paraense é o equivalente ao dobro do que gastou toda a terceira maior bancada do Senado, o Podemos, que possui nove integrantes.

Militares farão desfile de tanques em Brasília no mesmo dia da votação da PEC do impresso

agosto 09, 2021

ESTADÃO:

BRASÍLIA – Um comboio de veículos militares blindados irá passear pelos arredores do Congresso Nacional nesta terça-feira, 10, pela manhã. O desfile de tanques e armamentos é um evento promovido pela Marinha do Brasil.

O evento está programado para o mesmo dia em que está prevista a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PECdo voto impresso no plenário da Câmara. A PEC tem sido motivo para declarações antidemocráticas e ameaças do presidente da República Jair Bolsonaro. A proposta já foi derrotada na comissão especial que avaliava o tema, mas, mesmo assim e diante da insistência de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu levar a questão para o plenário, em que será votada pelos 513 deputados.

Tanques de guerra vindos do Rio De Janeiro para participar da Operacao Formosa.
© Gabriela Biló/Estadão Tanques de guerra vindos do Rio De Janeiro para participar da Operacao Formosa.

Estadão solicitou informações e esclarecimentos ao Ministério da Defesa e à Marinha, a respeito de quando foi agendada a Operação Formosa e a passagem do comboio militar pelo Palácio do Planalto, bem como o motivo dessa peculiaridade da edição de 2021 do treinamento. O jornal quis saber também se houve pedido da Presidência para o desfile e o custo da operação. As perguntas ainda não foram respondidas. As informações serão incluídas caso haja manifestação da Defesa ou da Marinha.

Desde que esta edição da Operação Formosa começou a ser preparada, já foram divulgados vários vídeos e informações a respeito do assunto. Somente nesta segunda-feira, 9, no entanto, a Marinha informou que a operação passaria por Brasília.

De acordo com nota divulgada pela Marinha, a iniciativa faz parte da Operação Formosa, um treinamento militar realizado desde 1988 e que este ano, pela primeira vez, contará também com a participação do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

“Nesta terça-feira (10/8), pela manhã, comboio com veículos blindados, armamentos e outros meios da Força de Fuzileiros da Esquadra, que partiu do Rio de Janeiro, passará por Brasília, a caminho do Campo de Instrução de Formosa (CIF). Na oportunidade, às 8h30, no Palácio do Planalto, serão entregues ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, os convites para comparecerem à Demonstração Operativa, que ocorrerá no dia 16 de agosto, no CIF”, diz a nota.

A coincidência dos eventos provocou preocupação no Parlamento. “Sobre essa história de tanques nas ruas. Não quero crer que isso seja uma tentativa de intimidação da Câmara dos Deputados, mas, se for, aprenderão a lição de que um Parlamento independente e ciente das suas responsabilidades constitucionais é mais forte que tanques nas ruas”, escreveu no Twitter o vice-presidente do Congresso, deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

“Mais uma do protótipo de ditador: mandou o Exército desfilar com tanques em Brasília amanhã, dia da votação do voto impresso. Quer intimidar, mas para isso precisa do ‘intimidado’. É hora de mostrarmos pra ele que o poder emana do povo, não das armas!”, publicou o deputado Rogério Correia (PT-MG).

O deputado Raul Henry (MDB-PE), responsável pelo parecer pelo arquivamento da PEC do voto impresso, diz que a votação deve ocorrer de fato nesta terça-feira. Ele afirmou que não pretende mudar o teor do seu relatório.

O próprio presidente Jair Bolsonaro, no entanto, reconhece que o acordo é difícil de ser feito. “Se não tivermos uma negociação antes, um acordo, vai ser derrotada a proposta porque o ministro Barroso apavorou alguns parlamentares", disse nesta segunda-feira, 9, em entrevista à rádio Brado, da Bahia.

Em uma ação coordenada com ministros do Supremo, o TSE decidiu, por unanimidade, determinar duas medidas contra o presidente Jair Bolsonaro. Além do inquérito sobre as denúncias falsas feitas por Bolsonaro contra o sistema eleitoral, o TSE pediu ao Supremo que o investigue no caso das fake news. Trata-se de um inquérito conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes que já tem provas de participação de aliados de Bolsonaro em ataques orquestrados às instituições. Moraes acatou a solicitação para incluir o presidente.

O desfecho dessas investigações pode tornar Bolsonaro inelegível, caso ele seja responsabilizado criminalmente, além de levar à impugnação de eventual registro de sua candidatura a um segundo mandato.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, também disse que só haverá eleições em 2022 com voto impresso. Como revelou o Estadão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, recebeu esse recado de Braga Netto, por meio de um interlocutor político, no último dia 8. Naquele mesmo dia, Bolsonaro afirmou: “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”.

Veja a repercussão do assunto:

Confira a nota da Marinha sobre o tema:

Realizada desde 1988, a Operação Formosa é o maior treinamento militar da Marinha do Brasil no Planalto Central. Este ano, a operação, pela primeira vez, contará também com a participação do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

Nesta terça-feira (10/8), pela manhã, comboio com veículos blindados, armamentos e outros meios da Força de Fuzileiros da Esquadra, que partiu do Rio de Janeiro, passará por Brasília, a caminho do Campo de Instrução de Formosa (CIF). Na oportunidade, às 8h30, no Palácio do Planalto, serão entregues ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, os convites para comparecerem à Demonstração Operativa, que ocorrerá no dia 16 de agosto, no CIF.

A Operação Formosa tem o propósito principal de assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa.

Este ano, a Operação Formosa envolverá mais de 2.500 militares, da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que simularão uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das ações militares, empregando mais de 150 diferentes meios, entre aeronaves, carros de combate, veículos blindados e anfíbios, de artilharia e lançadores de mísseis e foguetes. Foram transportadas 1.500 toneladas de equipamentos do Rio de Janeiro para Brasília, num deslocamento de mais de 1.400 km.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/militares-far%c3%a3o-desfile-de-tanques-em-bras%c3%adlia-no-mesmo-dia-da-vota%c3%a7%c3%a3o-da-pec-do-impresso/ar-AAN7qX6?ocid=mailsignout&li=AAggXC1

Na PF, Luis Miranda disse que Pazuello relatou pressão de Arthur Lira

agosto 03, 2021
Wilson Dias/Agência Brasil

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) relatou à Polícia Federal que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse ter sofrido pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para liberação de recursos. De acordo com o depoimento, Lira teria afirmado que poderia retirar o militar da cadeira de ministro. Miranda sustentou ter avisado a Pazuello que estava "tendo sacanagem" no Ministério da Saúde, e que ele precisava cuidar disso.

O vídeo do depoimento foi revelado pelo Globo, e obtido pelo Correio. Segundo Luis Miranda à PF, ele teve uma conversa com o ex-ministro da Saúde um dia depois de ter se reunido com o presidente Jair Bolsonaro. Ele e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, disseram ter informado ao presidente na ocasião sobre suspeitas em relação à importação da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, então representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.

“Falei pra ele: ‘Pazuello, tá tendo sacanagem no teu ministério, porra. Tu tem que agir, meu irmão. Aí ele falou: ‘sacanagem tem desde que eu entrei, porra’. com o jeitão carioca dele. Aí eu falei assim: ‘inclusive, ontem, eu fui no presidente, cara, entreguei para ele um negócio tão absurdo, se tiver acontecendo de verdade é um absurdo, você precisa cuidar disso. Aí o Pazuello olha pra mim e diz assim: ‘Deputado, posso te falar a verdade? Eu em seis horas andando de helicóptero com ele, consegui 10 minutos de atenção dele. Eu não consigo falar com ele’”.

Segundo Miranda, Pazuello continuou: “‘Eu tenho coisas pra resolver com ele, porra. No final do ano eu levei uma pressão tão grande que eu não sei exatamente como resolver. Uma pressão de um cara que…’ Falei: ‘Que cara?’ E ele: ‘porra, o Arthur Lira, porra, o Lira botou um dedo na minha cara e falou assim: ‘Eu vou te tirar dessa cadeira’, porque eu não quis liberar a grana pra listinha que ele me deu, dos municípios, dos lugares que ele queria que recebesse. ele botou o dedo na minha cara’.

Miranda, então, disse que perguntou se o presidente sabia disso, ao que Pazuello teria respondido que sim: “‘Claro que o presidente sabe. Falei pro presidente’. Aí eu olho pro Pazuello: ‘Pazuello, ce não tem noção do que tá falando pra mim, cara’”. Segundo o deputado, o ex-ministro teria dito, então, que não dura uma semana. “Eles vão me tirar”, teria dito o ministro.

Conforme o parlamentar, ele então perguntou se era esse o desabafo que Pazuello fez do ‘pixulé’, ao que Pazuello teria dito que sim. Falas de Pazuello publicamente sobre pixulé (que seriam recursos indevidos), entretanto, foram depois, no seu discurso de saída, depois dessa data.

Em nota, o presidente da Câmara afirmou que “as declarações dadas pelo deputado Luís Miranda devem ser respondidas pelo ex-ministro Eduardo Pazuello”. “Sobre as demais informações propagadas, o deputado deverá responder no foro adequado, que é o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados”, pontuou.

Fonte: CORREIO BRAZILEINSE
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/amp/4941549-na-pf-luis-miranda-disse-que-pazuello-relatou-pressao-de-arthur-lira.html

Senador que foi alvo de espionagem a mando de Braga Netto detalha o caso

agosto 03, 2021

Por Alisson Matos

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) acusou nesta terça-feira 3 o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, de mandar militares espioná-lo. De acordo com o parlamentar, a “bisbilhotagem” teria ocorrido durante o recesso do Congresso Nacional.

Em conversa com CartaCapital, Carvalho afirmou que a motivação para a perseguição seria um requerimento apresentado por ele à CPI da Covid que pede a  quebra de sigilos do general enquanto esteve à frente da Casa Civil.

“Isso incomodou e encaminhou um oficial vinculado a ele, que deve ser da inteligência do Exército, que foi acompanhado de um coronel reformado chamado Roberval Leão, que mora em Sergipe, e foram atrás de uma pessoa das minhas relações para saber da minha vida”, detalhou o senador.

“A pessoa disse que sou uma pessoa pública, que já respondi alguns processos de improbidade, mas nenhum por roubo, desvio, dano ao erário público ou enriquecimento ilícito, mas questões de menor relevância”, disse Carvalho.

A denúncia do parlamentar foi feita durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Ninguém está imune a uma espionagem com todo o ferramental que o Exército brasileiro tem. Estou me sentindo observado e isso não é correto. Estamos em um Estado Democrático de Direito. É o Exército bisbilhotar uma casa Legislativa, que eles devem obediência e devem garantir o funcionamento pleno dela. É uma coisa muito grave”, classificou o senador.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que Carvalho “tem a solidariedade” de toda a comissão e que “esse tipo de coisa tem acontecido com todos nós”.

Fonte: Carta Capital
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