Deputado Roberto Carlos é condenado a 6 anos e 5 meses de prisão por esquema de rachadinha na ALBA
Foto do Facebook |
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Foram seis prisões no Pará e uma em Pernambuco.
Quatro mandados de prisão foram cumpridos em Belém; um na cidade de Bragança, nordeste do Pará; outro em São Francisco do Pará - que foi levado para a cidade de Castanhal -, e um em Recife (PE), onde uma investigada desembarcava para fazer lançamento de plataforma de jogo de azar.
Operação no Pará prende influenciadores que divulgavam jogos de azar
Os presos são todos influenciadores digitais que somam cerca de 300 mil seguidores nas redes sociais. Eles utilizavam as redes sociais para divulgar jogos de azar, segundo o delegado Daniel Castro, da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) na Polícia Civil do Pará.
"Os investigados se valiam da condição de influenciadores digitais pegando capilaridade que têm para transformar a vida de ostentação em lucro, divulgavam através de uma plataforma conhecida como Tigrinho, faziam jogos online que a banca sempre ganhava. Eles sempre ganhavam e as pessoas que achavam que iam ganhar só eram lesadas", ele explica.
Quem são os presos:
O influenciador possui mais de 100 mil seguidores e diz que é "empresário apostador". Nas imagens compartilhadas pela internet, ele diz que conquistou a reforma de uma casa, o financiamento de um apartamento, a compra de televisão, uma geladeira e viagens.
'Jogo do Tigrinho': Gleison Pereira Soares, conhecido como 'Mago das Unhas'] — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Recentemente, Gleidson expôs aos seguidores que estaria se "despedindo dos atendimentos de unhas". Segundo ele, o motivo seria que, "para a sua segurança, não poderia mais trabalhar na área".
“Foram 8 anos dedicados a essa profissão, hoje até mesmo pela minha segurança não posso mais realizar esse lindo trabalho. Não é um adeus, talvez um até logo? Não sei ainda”, declarou o Mago das Unhas.
'Jogo do Tigrinho': Suzana Karla Melo de Araújo uma das presas no Pará — Foto: Reprodução/Redes Sociais
É mãe de Noelle Araújo, uma das influenciadoras que está sendo investigada por envolvimento no esquema de jogos de azar. Em suas redes sociais, ela também compartilhava os faturamentos e aliciava pessoas a apostarem.
A influenciadora excluiu suas redes sociais após ser presa pela polícia. Ela tinha mais de 30 mil seguidores.
'Jogo do Tigrinho': Gessica Meireles Alvesuma das presas no Pará — Foto: Reprodução/Redes SociaisAlém de compartilhar os links dos jogos de azar, também mostrava seu dia-a-dia como empresária no ramo de estética e bronzeamento.
Possui mais de 110 mil seguidores em uma rede social e sempre compartilha suas participações nos eventos de lançamentos de plataformas de jogos de azar. Na descrição de seu perfil, Rayssa diz que é "50% apostadora e ajudante de ansiosos".
A criadora de conteúdo tem 18 anos e, segundo seu perfil na internet, atua como modelo fotográfica e blogueira. A influencer tem mais de 120 mil seguidores nas redes sociais e divulga os seus ganhos para eles.
'Jogo do Tigrinho': Emily Almeida da Penha uma das presas no Pará — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ela afirma ser produtora de conteúdo em suas redes sociais. A paraense, antes de excluir sua conta, contabilizava mais de 100 mil seguidores. Seu perfil tinha imagens de viagens, compra de carro e links destacados para que o público pudesse apostar.
Polícia Civil investiga grupo envolvido em jogos de azar pela internet
Outras seis pessoas são apontadas pela Polícia como envolvidas, de acordo com a investigação da Polícia Civil do Pará, e estão foragidas.
Um dos foragidos é Noelle Araújo - considerada um dos principais alvo da investigação. A mãe dela, Suzana Carla Melo de Araújo, foi presa.
Os foragidos são:
O g1 Pará está em contato com advogados das pessoas citadas na reportagem - veja ao final o que dizem as defesas de cada um.
Milhões de reais movimentados
Há duas semanas, o Fantástico mostrou que influenciadores chegaram a ser presos por promoverem o "Jogo do Tigrinho", mostrando que a prática é feita no país inteiro.
O delegado Daniel Castro diz que, no Pará, um dos investigados teve um fluxo de mais de R$ 20 milhões, e que no ato de prisão de um deles, houve a notificação de pix que somou R$ 50 mil.
"No momento que cumprimos um desses mandados chegou a notificação de pix R$20 e R$30 mil para um alvo. Ou seja, num simples movimentar, foram R$ 50 mil reais que entraram hoje", diz o delegado.
Casa de prostituição e condomínio de luxo em Belém são alvo de operação contra jogos de azar. — Foto: PC-PA
Segundo as investigações, os influenciadores ganhavam dinheiro para incentivar os seguidores a fazerem apostas em plataformas de jogos de azar, ilegais aqui no Brasil.
As investigações começaram com denúncias de pessoas que foram lesadas e com a identificação de situações percebidas pelos investigadores.
Os investigadores dizem que Gleidson Pereira Soares, que se apresenta como Mago das Unhas, é um dos principais alvos da operação junto com a infuenciadora Noele Araújo.
"Para você ter uma ideia, eles compraram casas de luxo em condomínios de Belém, veículos importados. Só em uma residência que fomos, encontramos roupas, bolsas, acessórios de marca europeias de luxo, caríssimos, originais", disse Daniel Castro.
“Quem entra nesse jogo nunca ganha. Quando você vai retirar, eles bloqueiam o valor”, disse o delegado Arthur Nobre.
Além dos mandados de prisão, também foram realizados 12 mandados de busca e apreensão, incluindo em uma casa de prostituição na capital, de propriedade de uma das envolvidas.
Policiais quebraram as janelas para entrar. O local seria usado para lavar dinheiro das apostas.
Na operação desta segunda-feira, ainda foram apreendidos cinco carros de luxo, duas motos, aparelhos eletrônicos e documentos que devem subsidiar as investigações.
'Operação Truque de Mestre' - Polícia apreende equipamentos eletrônicos, máquinas de cartão, na casa de influenciadores no Pará. — Foto: Reprodução / Agência Pará O que dizem as defesas
O advogado de Géssyka Alves disse que ela não não sabia que se tratava de uma atividade ilegal. “Acredito que, além dela, muitas outras pessoas são aliciadas pra fazer a divulgação desse tipo de aplicativo”, diz o advogado de defesa Ivan Mello.
Já a defesa de Rayssa Berbary disse que sua "cliente não cometeu crime nenhum. A situação será toda esclarecida durante o processo"
G1
Com o aumento da contaminação de Covid-19 no estado, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) suspende, a partir desta segunda-feira (10/1), o atendimento presencial. A suspensão é válida até o próximo dia 31 de janeiro e segue a Portaria Nº 05/2022, assinada pelo presidente da Corte baiana, desembargador Roberto Frank.
Os serviços oferecidos pela Justiça Eleitoral aos cidadãos funcionarão normalmente, mas de forma on-line, pelo Núcleo de Atendimento Virtual ao Eleitor (NAVE), por meio do site do Eleitoral baiano www.tre-ba.jus.br; através do Telegram (@maiatrebot) e também pelo telefone (71) 3373-7000.
O TRE baiano lembra que as solicitações de regularização, alistamento eleitoral (1º título) e atualizações no cadastro (transferência de seção ou domicílio eleitoral, alteração de endereço, nome etc.) podem ser feitas virtualmente, com auxílio do NAVE ou pelo Título Net.
Também de forma virtual, por meio do site do TRE-BA, os cidadãos poderão ter acesso às certidões fornecidas pela Justiça Eleitoral, a exemplo das certidões de: composição partidária, crimes eleitorais, filiação partidária, negativa de alistamento e quitação eleitoral.
A Portaria Nº 5/2022 está disponível no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) desta segunda-feira com data de publicação de terça-feira (11/1), com edição já disponível no site do Regional. Conforme o documento, serão mantidas as realizações das sessões e audiências, de forma virtual ou semipresencial, nos termos da Resolução TRE-BA Nº 22, de 23 de julho de 2021. As atividades remotas serão exercidas pelos servidores no horário de expediente normal do Tribunal, estabelecido nos termos da Portaria Nº 159/2019.
Fonte: TRE-BA
https://www.tre-ba.jus.br/imprensa/noticias-tre-ba/2022/Janeiro/tre-ba-suspende-atendimento-presencial-a-partir-desta-segunda-10-1
Mais um importante assunto tem dado o que falar nos bastidores da política de Ponto Novo e já está abalando estruturas: trata-se de uma ação de improbidade administrativa na esfera federal onde o prefeito de Ponto Novo, Thiago Gilleno e a primeira dama, Fabiane Azevedo são acusados pelo Ministério Público Federal por diversas irregularidades ocorridas entre os anos de 2013 e 2016. A história teve mais um capítulo no último dia 28 de dezembro de 2021.
Segundo o Ministério Público Federal, Fabiane, na condição de secretária de Saúde, entre outras irregularidades, prorrogou ilegalmente contratos e desviou verba pública em favor da empresa do esposo (Acácia Serviços Médicos) no valor histórico de R$1.140.893,28, mediante a pagamentos a maior. Thiago Gilleno, enriqueceu-se ilicitamente em detrimento do erário, sendo o principal beneficiado das contratações diretas indevidas, dos pagamentos superfaturados e irregulares/indevidos.
Segundo o MPF: "Fabiane Azevedo solicitava as contratações, firmava os contratos e autorizava pagamentos ilegais em favor da empresa de seu esposo. Para além do vínculo de parentesco, foram constatadas várias ilegalidades nos contratos administrativos firmados e na realização de pagamentos".
A Procuradora da República Analu Paim Cirne Pelegrine aponta a um fato que chama atenção: a formalização de dois contratos com o município de Ponto Novo, antes mesmo da constituição formal da empresa (Acácia Serviços Médicos). A empresa Serviços Médicos Acácia somente foi constituída em 28/02/2013 conforme carimbo da Junta Comercial do Estado da Bahia – JUCEB. No entanto, os Contratos nº 0408/2013 e 0407/2013 foram assinados em 01/02/2013 por Fabiane Azevedo, representante do Fundo Municipal de Saúde, e por Thiago Gilleno, vigendo de 01/02/2013 a 28/02/2013.
Segundo ela, ao saber que a empresa do seu esposo sequer havia sido constituída legalmente, Fabiane agiu dolosamente ao contratá-la diretamente em duas oportunidades, via procedimentos de inexigibilidade de licitação (nº 0092 e0093/2013) sem justificativa formal e comprovação da origem do valor estimado. A empresa Serviços Médicos Acácia e seu sócio Thiago Gilleno beneficiaram-se diretamente da ilegalidade, celebrando os contratos e recebendo os pagamentos decorrentes da contratação direta viciada. Atualmente, Fabiane consta como responsável pela Clínica Viver, no sistema RADAR/MPF.
Uma auditoria foi realizada e comprovou a ausência de acompanhamento pelo município da execução dos contratos celebrados com a empresa, que os processos de pagamento apresentam documentação comprobatória incompleta da prestação de serviços. Não foram juntados frequência dos profissionais, procedimentos realizados e pacientes atendidos pelo contratado e mesmo após ter conhecimento do relatório da auditoria e apresentar justificativas, a ex-secretária de Saúde não apresentou a documentação complementar.
Rico em informações e detalhes, o inquérito possui cerca de 1.300 páginas e após anos, teve sua conclusão no dia 28 de dezembro de 2021 com a ação pode resultar na suspensão dos direitos políticos dos réus, que terão que devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 1.140.893,28. Confira a ação na íntegra clicando aqui
Ponto Novo e seus acontecimentos... e esse é mais um exemplo de que a justiça pode até tardar, mas um dia a casa caí.
Fonte: WebInterativa
Quem fala mal pode se dar mal.
Calúnia: Atribuir falsamente a alguém a autoria de um crime - Pena de 6 meses a 2 anos e multa.
Difamação: Atribuir a alguém um fato ofensivo à sua reputação - Pena de 3 meses a 1 ano e multa.
Injúria: Falar a alguém algo que ofende a sua dignidade, o famoso xingamento - Pena de 1 a 6 meses ou multa.
Artigo 138 a 140 do Código Penal. CNJ
Fonte: https://www.cnj.jus.br/
Por: REDACAO GAZETA DO SUL
Para muitos, o assunto na mesa de bar ou a conversa entre as vizinhos pode ser apenas um passatempo. Outros, porém, podem transformar este tipo de bate-papo em algo com sérias consequências, ou seja, em fofoca. Definido pelo dicionário Michaelis como fuxico, mexerico, intriga, este tipo de situação, quando ultrapassa os limites da brincadeira, pode ser enquadrada como crime contra a honra.
De acordo com o Código Penal, Capítulo V, artigos 138 a 140, calúnia, difamação e injúria podem resultar em indenizações ou, até mesmo, prisão. A calúnia é definida como a atribuição não verídica de algum crime a uma pessoa. A difamação é o caso mais frequente entre os três e é determinada pela imputação de um falso fato, que denigra a imagem da vítima.
Já a injúria é caracterizada quando é ofendida a dignidade, a honra e a imagem mediante xingamentos. De acordo com o advogado Anael Ferrari, as consequências podem variar, dependendo de como é registrada a ofensa perante a autoridade policial, visto que para cada situação há imputações respectivas.
Finalizado o inquérito policial, ocorre a remessa para as vias judiciais onde, sob o rito dos Juizados Especiais Criminais, ocorre audiência na qual, se a vítima ratificar seu desejo de representar contra o ofensor, este poderá optar por apresentar sua defesa na tentativa de mostrar inocência, ou, poderá fazer a transação penal (pagamento de multa ou pecuniária ou de prestação de serviços à comunidade), contudo para tanto, não poderá ter se valido da mesma prerrogativa nos últimos cinco anos.
A vítima também pode processar o autor no âmbito civil, visando a reparação por danos morais, cujo arbitramento será estabelecido pelo julgador conforme as circunstâncias de cada caso.
E na internet?
No direito eletrônico, segundo Ferrari, tem sido cada vez mais frequente a constatação de publicações nas quais os autores manifestam suas opiniões e palpites que por vezes ofendem ou prejudicam terceiros. Tal como fora do ambiente virtual, excessos deste tipo poderão implicar em responsabilização tanto na esfera cível como criminal.
O advogado sugere que se alguém se considerar vítima de publicações indevidas e prejudiciais para sua imagem ou honra, deve precaver-se com a autenticação do conteúdo postado mediante o registro junto a um tabelião. Assim, mesmo que posteriormente o conteúdo seja removido da rede, a pessoa terá consigo a prova e com isto poderá buscar uma reparação na justiça.
FONTE: https://www.gaz.com.br/quando-a-fofoca-pode-ser-considerada-crime/