Sete senadores gastaram mais em viagens que bancada numerosa do Senado

VIA METRÓPOLES

Embora ainda gradual, o retorno das atividades presenciais no Senado Federal tem feito parlamentares aumentarem os gastos com viagens. Graças à reabertura do plenário, antes fechado em função da pandemia da Covid-19, e à volta das comissões parlamentares, a Casa despendeu o equivalente a R$ 2.066.117,16 com passagens aéreas e terrestres para os senadores em 2021.

Se mantiver a média, a tendência é que o dinheiro gasto em passagens neste ano supere, já em setembro, os R$ 2,4 milhões despendidos em 2020.

Apesar do crescimento nas despesas, o cenário era esperado, uma vez que, no ano passado, a Casa funcionou de maneira semipresencial. Ou seja, os senadores participavam virtualmente das sessões em seus respectivos estados.

Chama a atenção, porém, o aumento significativo que alguns parlamentares tiveram com locomoção entre um ano e outro. Conforme levantamento feito pelo Metrópoles no Portal da Transparência do Senado, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) lidera as despesas da Casa com viagens.

Os números apontam que o parlamentar havia gastado, até a metade de agosto, o montante de R$ 114.750,50 – R$ 29,3 mil a mais do que em todo o ano passado. O valor despendido pelo senador paraense é o equivalente ao dobro do que gastou toda a terceira maior bancada do Senado, o Podemos, que possui nove integrantes.

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